



in DNMais, suplemento do Diário de Notícias - 8 de Julho de 2000
Ver as fotografias do concerto em Paris aqui











Sónia Tavares, vocalista dos “The Gift”, esteve esta semana à conversa no “Music Box”, e falou do sucesso que a banda tem feito no nosso país e além fronteiras. Depois da edição do disco “AM-FM”, os “The Gift” não pararam mais, e no final de 2006, surpreendem os fãs com um novo trabalho chamado “Fácil de Entender” (duplo cd e um dvd) que dá também nome à nova tour da banda, que passa pelo Centro Cultural de Belém este sábado 9 de Dezembro…
Calma e meticulosamente, os Gift souberam transformar-se num dos máximos denominadores comuns da pop nacional, sem truques de manga – a inspiração melódica é transparente, os arranjos são trabalhados entre aventura e classicismo, a voz de Sónia Tavares é um achado e uma bênção – mas com uma perícia cirúrgica que lhes permite compatibilizar criatividade e correspondência aos apetites de mercado.
Tinham-no apresentado em duas noites reservadas a fãs e convidados. Transformaram-no em edição especial, em CD e DVD. E levaram-no para a estrada para o revelarem em poucas actuações. Fácil de Entender é o mais recente projecto dos The Gift, gravação transformada em actuação ao vivo conceptual, dividida em dois momentos diferentes, tal como em disco. E na noite de sábado apresentou-se em Lisboa, no CCB, no primeiro de dois concertos que terminaram a digressão com o mesmo nome. A prova de que o que vimos registado em disco tem a sua origem e destino último no formato "ao vivo", no palco, com subtis alterações.
"Vá lá que os senhores querem-se ir deitar". Mentira descarada, a única da noite dita por Sónia Tavares, já no final do primeiro encore do concerto que os The Gift deram, no sábado, no Grande Auditório do CCB, em Lisboa, um dos dois últimos da digressão "Fácil de entender". A única porque os 140 minutos com que a banda brindou o esgotado espaço foram de verdadeira partilha. E ninguém queria ir embora.
Tal como no dia de inauguração da Fnac no Madeira Shopping, na noite de quarta-feira, os The Gift tocaram ontem naquele espaço para muitos fãs.
Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro, os quatro elementos que dão corpo aos The Gift, apresentam no Funchal, nos dias 22 e 23 de Novembro, o seu mais recente trabalho discográfico, o “Fácil de Entender”. Os concertos vão realizar-se, por volta das 22 horas, no âmbito da abertura oficial da loja FNAC,no MadeiraShopping. O primeiro acontecerá no dia 22 só para convidados, enquanto que o segundo, dia 23, será dirigido a toda a população que for até àquele espaço comercial.
Nuno Gonçalves é o primeiro a chegar. Sónia Tavares, a última. A cantora ensaia mas não aquece a voz. “Não tenho tempo” diz. É ali, nos bastidores, entre fios e caixotes, que se esperneia, se discute. E se vivem peripécias e histórias jamais esquecidas. O Correio Êxito revela--lhe esse lado secreto dos The Gift.



Um álbum novo, mas com temas já conhecidos. Confuso? «Fácil de Entender», disponível em CD e DVD, regista duas noites especiais da digressão «AM-FM». Na primeira foram recordadas músicas antigas e novas, num registo mais calmo com harpa e um coro feminino, recriando um ambiente muito íntimo. Na segunda noite, o cenário mudou e o ambiente ficou mais electrónico, mais pop, com canções mais dançáveis apresentadas em tom de festa.
Depois do enorme sucesso do disco e da tour AM-FM, The Gift voltam com o seu mais recente disco “Fácil de Entender”, numa tournée iniciada em Sintra, e que passa por Faro hoje, dia 16 de Novembro, pelas 21:30 horas, no Teatro Municipal. Em conversa com Sónia Tavares, a vocalista dos The Gift, o Região Sul tentou saber mais sobre o novo álbum, bem como apurar o que reserva o espectáculo de hoje.
Em entrevista ao «barlavento», Sónia Tavares, a carismática vocalista dos «The Gift», descreve as razões que levaram a banda a revisitar alguns dos mais importantes temas dos já 12 anos de carreira «made in Portugal».
The Gift apresentaram-se no dia 12 de Novembro, no Cine-Teatro de Alcobaça, no 2º aniversário da reabertura da histórica sala de espectáculos. De cada vez que a banda de Alcobaça regressa a casa, a expectativa é maior. Desta vez não foi excepção, com a sala esgotadíssima, a que Sónia Tavares, Nuno Gonçalves, John Gonçalves e Miguel Ribeiro corresponderam com o melhor concerto de sempre na sua terra natal. The Gift, que viram o seu álbum “Fácil de Entender” entrar directamente para o 2º lugar do top nacional de música, terminam a primeira parte desta digressão no dia 9 de Dezembro, com um concerto de estreia no Centro Cultural de Belém.
A primeira parte do concerto decorreu numa atmosfera mais calma, com a particula- ridade de Nuno Gonçalves assumir o papel de vocalista em duas canções: “Song for a Blue Heart” do álbum “Film” e uma pequena cover de “Love Song”, dos Cure, grupo com os quais os Gift têm uma ligação sentimental especial.
No final, Nuno Gonçalves referiu ao Tinta Fresca que a oportunidade deste concerto surgiu a propósito do aniversário do Cine-Teatro de Alcobaça, mas não permitiu uma segunda data, uma vez que na véspera a companhia CeDeCe estreava Flash Back e, no dia seguinte, estava agendado o documentário “Diários da Bósnia”, de Joaquim Sapinho. De qualquer forma, o músico deixou em aberto a hipótese de regressarem ao Cine-Teatro de Alcobaça no próximo ano para um concerto duplo ou mesmo triplo.
Sónia Tavares, os irmãos Nuno e John Gonçalves e Miguel Ribeiro chegaram ao topo da pop nacional com menos de 30 anos, mas Nuno Gonçalves lembra os anos de estrada que já contam no currículo: “A banda já tem 12 anos e felizmente, após três discos conseguimos chegar ao auge, mas queremos continuar a ser fiéis à nossa música e às nossas ideias. A nossa ascensão pode parecer muito rápida, 12 anos não é assim tanto tempo de uma carreira artística, mas já são quatro discos, muitas canções, muitas digressões e muitos concertos lá fora também, felizmente.”
A profusão de instrumentos em palco é também uma marca dos Gift, reconhecida por Nuno Gonçalves: “O concerto tem várias tonalidades e vários tipos de instrumentos. O objectivo primário desta digressão era partindo do som tradicional dos The Gift, mais electrónico, transpô-lo para mais acústico, numa primeira parte e numa segunda parte ainda mais electrónico, se possível. É esse o grande objectivo desta digressão, daí se calhar esta polivalência. A entrada do Mário Barreiros para a dança elevou-nos muito a responsabilidade enquanto músicos e isso é notável, quanto a mim, em termos de palco. Depois, se nos estimulamos mais a tocar coisas diferentes, porque não fazê-lo?”